Tanta coisa deveria ser dita. Milhares de palavras guardadas. Quantas lágrimas derramadas, quanta saudade sentida, quantas lembranças revividas?
Eles se encaravam intensamente, algumas frases passavam soltas por suas mentes e tentavam escapar por entre seus lábios, porém ficavam presas em suas gargantas.
Ela, que sempre fora extremamente tagarela ao ponto de ser irritante, não sabia o que dizer e muito menos ele, que sempre fora meio anti-social.
Continuavam a se olhar.
Ela encarava os obres negros que de vez em quando pendiam para um tom mais claro, quase cinza, como naquele momento. E ele adimirava o tom avermelhado que as bochechas da garota haviam adiquirido.
Eles se olhavam sem pronunciar uma palavra siquer, se olhavam e tentavam enxergar um no outro a criança que conheceram com apenas sete anos de idade.
Haviam mudado. Ela cortara o cabelo que antes descia-lhe até a cintura e ele possuia o queixo mais largo assim como as costas, o que o deixava com um ar mais maduro. Entretanto a garota continuava sendo mais baixa que o moreno e ele continuava com aquele sorriso sarcástico característico.
-Então... oi.- ele murmurou sorrindo torto.
Eles se encaravam intensamente, algumas frases passavam soltas por suas mentes e tentavam escapar por entre seus lábios, porém ficavam presas em suas gargantas.
Ela, que sempre fora extremamente tagarela ao ponto de ser irritante, não sabia o que dizer e muito menos ele, que sempre fora meio anti-social.
Continuavam a se olhar.
Ela encarava os obres negros que de vez em quando pendiam para um tom mais claro, quase cinza, como naquele momento. E ele adimirava o tom avermelhado que as bochechas da garota haviam adiquirido.
Eles se olhavam sem pronunciar uma palavra siquer, se olhavam e tentavam enxergar um no outro a criança que conheceram com apenas sete anos de idade.
Haviam mudado. Ela cortara o cabelo que antes descia-lhe até a cintura e ele possuia o queixo mais largo assim como as costas, o que o deixava com um ar mais maduro. Entretanto a garota continuava sendo mais baixa que o moreno e ele continuava com aquele sorriso sarcástico característico.
-Então... oi.- ele murmurou sorrindo torto.
A garota sentiu os olhos arderem e ao retribuir o sorriso as lágrimas de emoção rolaram por seu rosto. Ela não conseguiu conter por mais tempo o sentimento de alegria que ia se expandindo por seu peito, fazendo suas pernas tremerem e então sentindo que caso não fizesse isso logo desabaria, correu, acabando com a pequena distância que os separava e pulou nos braços que ele abrira para recebê-la.
Ela envolveu o pescoço dele com os braços e ele apertou-a contra si com força para se certificar de que aquele abraço era mesmo real e não mais um sonho. Pois ele sonhara tanto com esse reencontro que mal conseguia crer que estava de fato acontecendo. Porém a realidade era tão melhor que os seus devaneios, tão mais feliz e calorosa.
Ele girava-a no ar e ela chorava de alegria molhando a camisa social branca que o amigo vestia. Ela queria poder dizer o quanto sentira a falta dele, o quanto o amava profundamente, mas as coisas entre eles sempre foram bastante subentendidas e mesmo depois de tantos anos aquilo não parecia ter mudado. Ela o amava e sabia que era recíproco sem que ele precisasse dizer nada, estava escrito nas entre linhas.
Ele girava-a no ar e ela chorava de alegria molhando a camisa social branca que o amigo vestia. Ela queria poder dizer o quanto sentira a falta dele, o quanto o amava profundamente, mas as coisas entre eles sempre foram bastante subentendidas e mesmo depois de tantos anos aquilo não parecia ter mudado. Ela o amava e sabia que era recíproco sem que ele precisasse dizer nada, estava escrito nas entre linhas.
ain que cute esse teu texto.
ResponderExcluirQuem me dera estar escrito assim,nas entrelinhas
\:
Bjos mil pra voce flor :**
Precisa nem agradecer flor.
ResponderExcluirGosto á beça de ler teus textos e poemas o/
Bjs mil :**