terça-feira, 29 de junho de 2010

Paradoxal


Será que nesse ponto da estrada poderiamos começar tudo de novo? Será que os quatro anos que ficamos sem nos ver, sem nos falar não diminuiram nossa cumplicidade, digo, você mudou e eu também mudei. E de repente parecemos completos estranhos. Algo desconhecido e familiar ao mesmo tempo, um paradoxo como diria minha professora de Literatura. Eu sinto como se eu não te conhecesse mais, porém, por outro lado, você sempre fecha os olhos quando está sorrindo, e isso soa tão familiar que chega a fazer meu peito doer.
Esses dias tenho me lembrado muito daquela época, tudo era tão fácil, tão simples, sabe aquela coisa de "eu era feliz e não sabia"? É mais ou menos isso. E já perdi tanto tempo desejando poder voltar para aquele tempo, mas agora as lembranças bastam. É claro que dói, às vezes, quando dá duas horas da manhã e não consigo dormir, bate uma saudade insuportável e eu vou me afogando nela aos poucos. Mas, então, finalmente chegou a hora de matar essa saudade, de subir até o topo da nossa árvore e ficar com medo de descer, de andar de pés descalços na grama molhada, de sentar na calçada no final da tarde, de comer framboesas e ficar com os dedos vermelhos, de ouvir o som agradável da tua risada, sentir teu cheiro...e quer saber, eu tou contando cada segundo.
P.s: Vou viajar sexta-feira *-* Obrigada pelo apoio nos comentários, significou muito pra mim, de verdade.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Necessito de Férias. Já!


Minhas férias começam em dois dias, e nesses dias que passei sumida daqui, estive planejando minha viagem para Suíça, país em que morei durante doze anos da minha vida (Depois conto mais sobre isso). Faz quarto anos que não vou para lá, quarto anos sem ver minha família paterna e meus amigos de infância, e tava quase tudo certo pra que eu pudesse passar minhas férias lá, mas dai, é claro que veio minha mãe e disse que a passagem tá muito cara e que eu preciso ficar em casa estudando. Sendo, que eu tenho o meu dinheiro pra pagar a passagem e que eu posso muito bem estudar lá também, whatever, minha Vó vai ver se consegue comprar a passagem por um preço melhor e veremos se consigo convencer minha mãe, me desejem sorte :)
Porque, dudes, eu preciso dessas férias, tipo assim, questão de vida ou morte mesmo. E se essa viagem não acontecer prevejo as férias do ano passado se repetindo na minha vida, e acreditem, passar um mês em casa dormindo e vendo tv é a última coisa que quero fazer.
Enfim, Im so sorry, eu estive tão ocupada com essas coisas da viagem e tentando continuar meu livro, que mal tenho postado aqui no blog. Sabe quando você tem algo em mente e simplesmente não consegue pensar em outra coisa? Pois é, eu tou desse jeito, mas assim que eu souber qual é a setença sobre minhas férias, e conseguir pensar em outra coisa, venho aqui postar algo decente.
P.s: Gostaram das mudanças no blog? *-*
xoxo

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Never Trust a Pretty Girl with an Ugly Secret

Nunca confie em uma bela garota com um segredo horrível. 

Resumo: A fofoca prospera em meio à Mercedes-Benz, mega mansões, e coberturas exclusivas na cidade de Rosewood, na Pensilvânia. Todo mundo tem algo a esconder. Baseado na série de livros de mesmo nome, a série segue quatro melhores amigas Spencer, Hanna, Aria, e Emily, que se reúnem depois da sua melhor amiga e rainha do grupo, Alison, desaparece para descobrir que elas estão recebendo mensagens de um anônimo "-A" que conhece todos os seus segredos. Fonte

Como todos os seriados que eu acompanhava terminaram (Supernatural, Greys Anatomy, Gossip Girl, Glee e Skins) resolvi baixar Pretty Little Liars que é baseado na série de livros com mesmo nome, da autora Sarah Shepard. PLL é uma mistura de Gossip Girl com Eu sei o que você fez no verão passado e eu confesso, que baixei só pra passar o tempo, porém o primeiro episódio me prendeu do começo ao fim e já estou baixando o segundo. Então tá aí a dica de seriado :)

Trailer:



não achei legendado, mas acho que dá pra ter uma ideia de como é.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Somewhere, somehow we'll be together

"Um dia, quando estivermos mais velhos, vamos nos casar e teremos três filhos; um menino, uma menina e um cachorro, e seremos uma família tão feliz. No domingo de manhã, nossos filhos estarão brincando de baixo da mesa com o cãozinho, e nós dois vamos estar sentados frente a frente, olhando nos olhos um do outro como estamos agora. Teremos uma casa azul com um quintal grande para podermos brincar com as crianças e fazermos churrascos durante o verão. Às vezes brigaremos, por causa da sua tpm ou por causa que sou teimoso, mas sempre vamos acabar fazendo as pazes. E continuaremos juntos, mesmo quando estivermos velhinhos e rabujentos, porque eu te amo e quero passar o resto da minha vida com você. E mesmo que nada disso aconteça, terá válido a pena, só pelos momentos inesquecíveis que já compartilhamos." Fala do D. em uma das minhas fics.

domingo, 13 de junho de 2010

Nice girls finish last, so now Im a Bitch

“Ah, e canse-se. Não continue remoendo isso pra sempre, se canse dessa mesma história sempre."
Quer saber? Eu tou cansada, cansada de fingir que tá tudo bem, de forçar sorrisos o tempo inteiro, cansada de segurar a tonelada de palavrões que tenho vontade falar, cansada de ser a garota boazinha e simpática, cansada de não mandar certas pessoas tomarem no final do aparelho digestivo delas. Quer saber? Odeio gente cínica, que diz “eu te amo, conta comigo pra qualquer coisa”, mas que quando eu preciso me ignora na cara dura. Gente mesquinha, hipócritica, gente mentirosa e que se acha. Pelo que há de mais sagrado, se quiserem exterminar essa raça, eu vos agradeço.


Frase do início e ideia do texto veio do My Biggest Magic da Taís. Estou sem cabeça para fazer um texto bonitinho, me perdoem, quando eu estiver melhor voltarei com palavras doces.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Because we belong together

 Resposta a 3ª edição do Sílaba Tônica.

- Talvez seja melhor assim, sabe? Talvez assim agente sofra menos. – falou David calmamente, tentando não se abalar com as lágrimas que sua amada derramava.
A garota fitava o rosto impassível do namorado sem conseguir se conformar. Ela tinha doze anos quando o conhecera e fora amor à primeira vista, mesmo sendo uma criança, no momento que ele sorriu para ela, de alguma forma, ela soube que ele seria o grande amor da sua vida. Talvez você ache isso uma bobagem, mas existem certas coisas que as pessoas sabem, simplesmente sabem, não importa a idade.
- Então é isso? – indagou Claire. – Você vai entrar naquele trem e até nunca mais? E eu? E nós? – questionou. – Será que nós significa algo pra você?
- Claro que sim, significa muito.
- Mas não o bastante, não é mesmo?
- Paixão, se eu não aproveitar essa oportunidade vou me arrepender pelo resto da minha vida.
- E me deixar, não?
A angustia e a tristeza que David tentava dissimular veio à tona. Como escolher entre um verdadeiro amor e uma oportunidade única?
- Se você não pode ficar…me leve com você! – pediu ela com a voz fanha.
- E sua família? Seu emprego?
- Minha família vai entender e posso arranjar outro emprego. Meu lugar é com você. – disse a morena convicta.
- Paixão. – ele suspirou vencido. – Você nunca vai desistir, não é?
- Não. Pois algo que aprendi é que diante do amor verdadeiro não se desiste. Mesmo que essa pessoa implore que desista.
David sorriu de canto, incerto sobre o futuro, porém feliz.
- Então nunca desista. – pediu ao abraçá-la com força.

(Eu odiei, mas pelo menos tentei .-.)

domingo, 6 de junho de 2010

Sobre uma garota com insônia


Cento e cinco palavras. Flores murchas. Canções de ninar.

Darling, lembro das cores do céu quando o sol se põe, mas esqueci o sabor dos seus lábios. Guardei em uma caixa todas as cartas que você me mandou, aquelas palavras de algodão doce, lembra? Mas aos poucos você foi se afastando, aos poucos o brilho dos seus olhos foi sumindo. As flores murcharam. E eu sinto a sua falta, todos os dias, o tempo todo. A dor não parece tão ruim de manhã, mas vai ficando pior quando anoitece. Sabe, eu não consigo dormir direito sem sua voz murmurando canções de ninar no meu ouvido. Então, por favor, faça com que eu esqueça as cores do pôr-do-sol. Porque quero lembrar do sabor dos seus lábios.