quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sentir, apenas.


Começa com um sorriso sem graça, bochechas ruborizadas e duas respirações descompassadas.
Ele se aproxima de você e de repente suas pernas parecem dois potes de gelatina. Mãos trêmulas, dedos frios. Flocos de neve.
Dois braços firmes envolvem sua cintura e a sensação de proteção que você sente é indescritível. O rosto dele está há apenas alguns milímetros do seu e seus olhos vão fechando-se involuntariamente, enquanto você tem essa vaga impressão de estar flutuando.
Hálitos misturados, olhos fechados.
Lábios colados.
Enquanto os lábios dele se perdem nos seus, você não consegue formular nenhum pensamento coerente, mas você não se importa, porque ele tem essa maneira doce e ao mesmo tempo arrebatadora de te beijar e porque a boca dele tem esse gosto de chiclete de canela. Então você para de pensar, para de ficar pensando em pensar e apenas sente...até ficar com falta de ar.

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